Os putos...
Quando situações como aquela ocorrida no Porto acontecem, os extremos tendem a manifestar-se. Contudo, como o mundo não é a preto e branco, nem sempre é fácil chegar ao tom de cinzento pretendido.
Os descupabilizadores do costume já vieram a terreiro defender as "criancinhas" inocentes... Por um lado o seu background social é uma atenuante para o crime; por outro lado, o recente "caso Casa Pia" teria levado as crianças a fazerem justiça pelas próprias mãos. Não fora já toda a etiquetagem social (homossexual, travesti, toxicodependente, sem-abrigo) e ainda iam a tempo de pedófilo, perdendo logo qualquer direito a ser vítima.
Noutro sentido, os defensores das minorias já ganharam argumentos para acrescentar a orientação sexual aos crimes de ódio. Os media que temos continuam o jornalismo de causas e colam-se a uma agenda "bloquista".
Factos: Segundo os dados apurados, não foi possível apurar se o assassinato se deveu à orientação sexual da vítima, ou a outro qualquer motivo relacionado com o seu estado de exclusão social, devido a droga, possível prostituição, etc.
Depois, ainda me custa ouvir falar em morte acidental. Quando um bando de deliquentes tortura continuamente, durante dias, uma pessoa indefesa, das mais variadas maneiras, incluindo uma suposta violação, não se trata de acidente, mas do resultado esperado das acções.
Finalmente, não sei se todo o grupo teve a mesma responsabilidade pelos actos hediondos, se foram só coniventes com a situação ou meros cúmplices por inacção. O que me parece é que antes de se apurarem potenciais factores de desresponsabilização deste caso, se deva antes punir exemplarmente. Mais deverá ser repensada uma alteração da legislação que permita a punição a partir dos 14 anos, no mínimo. A criminalidade "infantil" está a crescer, muito por culpa do sentimento de impunidade, que muitos usam e abusam aquando confrontados com as acusações.
Neste caso, vítima houve só uma: não o homossexual, o prostituto, nem o toxicodependente, nem o travesti – foi apenas aquela pessoa. Quanto ao resto, tudo é ruído...
Os descupabilizadores do costume já vieram a terreiro defender as "criancinhas" inocentes... Por um lado o seu background social é uma atenuante para o crime; por outro lado, o recente "caso Casa Pia" teria levado as crianças a fazerem justiça pelas próprias mãos. Não fora já toda a etiquetagem social (homossexual, travesti, toxicodependente, sem-abrigo) e ainda iam a tempo de pedófilo, perdendo logo qualquer direito a ser vítima.
Noutro sentido, os defensores das minorias já ganharam argumentos para acrescentar a orientação sexual aos crimes de ódio. Os media que temos continuam o jornalismo de causas e colam-se a uma agenda "bloquista".
Factos: Segundo os dados apurados, não foi possível apurar se o assassinato se deveu à orientação sexual da vítima, ou a outro qualquer motivo relacionado com o seu estado de exclusão social, devido a droga, possível prostituição, etc.
Depois, ainda me custa ouvir falar em morte acidental. Quando um bando de deliquentes tortura continuamente, durante dias, uma pessoa indefesa, das mais variadas maneiras, incluindo uma suposta violação, não se trata de acidente, mas do resultado esperado das acções.
Finalmente, não sei se todo o grupo teve a mesma responsabilidade pelos actos hediondos, se foram só coniventes com a situação ou meros cúmplices por inacção. O que me parece é que antes de se apurarem potenciais factores de desresponsabilização deste caso, se deva antes punir exemplarmente. Mais deverá ser repensada uma alteração da legislação que permita a punição a partir dos 14 anos, no mínimo. A criminalidade "infantil" está a crescer, muito por culpa do sentimento de impunidade, que muitos usam e abusam aquando confrontados com as acusações.
Neste caso, vítima houve só uma: não o homossexual, o prostituto, nem o toxicodependente, nem o travesti – foi apenas aquela pessoa. Quanto ao resto, tudo é ruído...